Durante um evento que teve a participação de mais de 150 pessoas na Fiergs – Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul, o ministro do trabalho Ronaldo Nogueira, enfatizou a importância de mais segurança jurídica voltada para as relações do trabalho. O evento foi realizado no dia 30 de outubro de 2017.
“Precisamos proporcionar segurança jurídica às relações de trabalho em nosso país, parar de hipocrisia e fazer o enfrentamento necessário para gerar oportunidades para aqueles que não têm voz nem vez. Há muitos trabalhadores à espera de um endereço para trabalhar, de uma oportunidade de emprego”, diz o ministro.
Entre os participantes deste evento, estavam dirigentes da federação empresarial, representante da indústria, agricultura e comércio. “Compreendo que uma nação se estabelece sobre três pilares: seguranças nacional, monetária e jurídica. E vamos continuar trabalhando para fortalecer esses pilares”, explicou o ministro.
Na realização do evento, o ministro tirou muitas dúvidas a respeito de mais modernização em relação à nova reforma trabalhista, que entrou em vigor no dia 11 de novembro de 2017 e ainda traz algumas polêmicas relacionada ao texto final. Apesar de pontos polêmicos na atual reforma trabalhista, o ministro acredita que a segurança jurídica será enfatizada para os trabalhadores de forma mais ampla, garantindo que o ponto forte destas mudanças sejam, garantia de direitos, geração de empregos e segurança jurídica.
Também foi destacado pelo ministro durante a celebração do evento, que de forma gradual e consistente, a economia brasileira está se recuperando. O ministro apontou para o bom retrospecto indicado pelo Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, que apresentou dados positivos na geração de novas vagas de empregos formais no Brasil por oito meses consecutivos.
“Aquele Brasil que perdia uma média de 100 mil postos por mês já está gerando 30 mil postos por mês. Hoje, nosso estoque positivo é de 164 mil postos de trabalho”, apontou o ministro. Segundo dados do Caged, o Brasil criou mais de 300 mil postos de trabalho formal neste ano, um número muito superior em relação a grande taxa de demissão registrada até o final de 2016.