Destino do carnaval 2021 é incerto no Rio

As escolas de samba do Rio de janeiro se reuniram no último dia 14 de julho com representantes da Liga Independente (Liesa) e adiaram para setembro a decisão sobre desfiles do Grupo Especial em 2021. De acordo com o presidente da Liesa, Jorge Castanheira, os desfiles na Sapucaí só serão possíveis em fevereiro se houver a vacina contra o novo coronavírus (causador da Covid-19).

“Nós não temos como fazer esse evento com aglomeração. Carnaval é isso. O jogo de futebol pode acontecer sem plateia, a Fórmula 1 pode acontecer sem plateia, mas os desfiles das escolas de samba não podem acontecer sem aglomeração dos desfilantes ou de quem está assistindo”, enfatizou Castanheira.

Ainda, cinco entre as 12 escolasde samba do Grupo Especial do carnaval carioca — Beija-Flor, Vila Isabel, Imperatriz, Grande Rio e São Clemente — ressaltaram que, sem vacina, é inviávelrealizar o evento ano que vem, independentemente da data.

Carnaval de rua

O carnaval de rua 2021 do Rio é outro que possui destino incerto, visto que reúne milhões de pessoas. A Sebastiana, que é a Associação Independente dos Blocos de Carnaval de Rua da Zona Sul, Santa Teresa e Centro, pretende tomar alguma decisão a respeito do acontecimento do evento somente em outubro.

“Mais ou menos final de outubro, a gente pode ter elementos pra uma decisão mais comprometida, pra uma decisão final. Então, vamos aguardar um pouco, vamos deixar correr. Agora, sem vacina é pouco provável que a gente realize”, ponderou a presidente da Sebastiana, Rita Fernandes.

Vacina

As notícias mais otimistas até agora, a respeito da vacina para a Covid-19, vieram da Rússia. As informações do último dia 12 de julho foram de que os pesquisadores concluíram no País a primeira fase de testes de um antiviral, e que os resultados foram satisfatórios. Há mais duas fases pela frente, programadas para o final de julho e meados de agosto. Se tudo der certo, a produção da imunização para a população poderia começar já no mês de setembro.