De acordo como o isolamento social contra o coronavírus, o consumo de gás de cozinha cresceu 23% em todo o país. As notícias sobre a elevação no consumo de gás de cozinha foram divulgadas pelo MME (Ministério de Minas e Energia) e em sites relacionados como o assunto.
Em diversas regiões do país os relatos da falta do produto têm sido confirmados desde a segunda quinzena de março deste ano. Em algumas regiões onde a oferta do produto não foi afetada, os consumidores têm relatado uma alta absurda no preço do produto no momento da compra. De acordo com o ministério, os dados que demonstram o aumento de 23% no consumo de gás de cozinha foram levantados pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis).
“O consumo de GLP (gás de cozinha) teve uma elevação de 23% ao redor do país. Essa elevação no consumo tem relação direta com o isolamento social determinado pelos governadores e prefeitos com o intuito de reduzir a curva de crescimento da pandemia. Com mais pessoas em casa e os restaurantes funcionando somente no sistema delivery, as pessoas estão cozinhando mais e mudando os hábitos. Esse novo comportamento do consumidor, somados ao pânico de não ter reservas de gás durante o pico da pandemia, fez com que muitos antecipassem a compra do GLP que resultou em escassez no mercado”, diz uma nota publicada no dia 8 de abril deste ano pelo MME.
Dentre as medidas adotadas pelo ministério para tentar normalizar o mais rápido possível a oferta de GLP para o consumidor final, estão incluídas a importação de 27,4 milhões de botijões que a Petrobras irá fazer nos próximos dias. O ministério também salienta que a estatal já reativou um duto de gás que vai do município de Santos até Mauá. Essa manobra irá permitir que o gás chegue mais rápido para as capitais e interior dos estados.
“As distribuidoras e revendedoras já estão trabalhando para que o produto seja escoado até os consumidores mais distantes. Para que isso seja feito de forma efetiva, os trabalhadores da estatal aumentaram o contingente de trabalho, que vem operando com regras mais rígidas e seguindo as normas de higiene vigente devido à pandemia”, diz um trecho da nota publicada.