Na última quarta-feira (18/03), a economia brasileira sofreu com o dólar operando em alta, e tendo como foco principal dos investidores a decisão do governo da nova taxa básica de juros no Brasil.
Por volta das 15h28, horário de Brasília, a moeda norte-americana era negociada a R$5,2082, tendo a máxima do dia chegado a R$5,2575, um novo recorde no seu valor, com o aumento de 4,12% e fechou o dia sendo negociado por 5,1955, com um novo recorde de fechamento nominal (desconsiderando a inflação), acumulando a alta de 29,57%, em 2020.
No dia anterior, na terça-feira (17/03), o dólar fechou em queda de 1,10%, terminando o dia em R$5,0056. Batendo a máxima do dia em R$5,0845, obtendo a maior cotação nominal até aquele momento em questão (sem considerar a inflação).
Com a crise econômica gerada atualmente em todo mundo, o Brasil tem previsão de que a moeda norte-americana fique em R$5,15 até o fim do primeiro trimestre, continuando próximo da marca de R$5,00 na segunda metade do ano e finalize o primeiro trimestre de 2021 em R$5,25.
Embora as boas expectativas vinda dos investidores para a economia nacional, os analistas preveem mais uma diminuição percentual na taxa básica de juros.
Como a taxa Selic que já encontra-se atualmente em 4,25% ao ano, sendo esse o menor percentual desde quando entrou em vigor o processo de metas da inflação, em 1999. Para a maioria dos analistas de mercado, a taxa percentual deve cair 0,25 pontos, chegando a 4% ao ano. Mas preveem uma diminuição de 0,5 percentual, deixando por fim, a Selic em 3,75% ao ano. Redução essa na taxa de juros que segue o exemplo dos outros países para conseguir atrair a atenção de mais investidores estrangeiros, aumentando assim a entrada de fluxos nos mercados brasileiros.
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