Economia dos Estados Unidos recua em 2020

Conforme as notícias divulgadas no final de janeiro, dia 28, pelo escritório oficial de estatísticas (BEA) do Departamento de Comércio do Estados Unidos, a economia do País norte americano recuou 3,5% em 2020. Trata-se da maior queda desde 1946, um ano depois do final da 2ª Guerra Mundial (1939-1945).

Em 2019, os EUA tinham registrado um crescimento de 2,2% no seu Produto Interno Bruto (PIB) — e, um ano antes, em 2018, o crescimento havia sido de 3,0%.

“A queda no PIB do ano passado refletiu recuos em gastos dos consumidores, exportações, investimentos em investimentos privados, investimentos fixos não residenciais e gastos de governos locais. Eles foram parcialmente compensados por aumentos nos gastos do governo federal, e investimentos fixos residenciais”, destacou o portal G1, em reportagem sobre o assunto, publicada no mesmo dia 28 de janeiro.

Em termos específicos de gastos de consumidores, o BEA acentuou que a queda nesse sentido veio especialmente do setor de serviços — principalmente nos segmentos da alimentação e acomodação, da saúde e da recreação. “Já a queda nas exportações foi registrada tanto em serviços (destaque para viagens) quanto em bens (especialmente bens de capital não automotivos)”, acrescentou o G1.

A matéria ainda ressaltou que o gigantesco plano de estímulo dos Estados Unidos, no valor de cerca de 2,2 trilhões de dólares, que foi adotado já no mês de março de 2020 — logo que começou a pandemia de Covid-19 — “permitiu que os americanos enchessem suas carteiras no início da crise”. Todavia, o encerramento dessas medidas de ajuda, segundo a agência de notícias francesa France Presse, obrigou a população a usar essa economia para despesas básicas, frisou o texto do G1.

“As desigualdades, já fortes no País, se agravaram nos últimos meses. O novo presidente, Joe Biden, e sua secretária do Tesouro, Janet Yellen, prometeram enfrentar o problema e torná-lo uma prioridade”, completou o portal de informações.