Calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 1,5 ponto na passagem de julho para agosto: de 81,6 pontos para 83,1 pontos. Este se trata do terceiro mês seguido de alta do indicador, que atingiu seu maior nível desde setembro de 2022 (83,8 pontos). “Na média móvel trimestral, o IAEmp avançou 1,4 ponto”, acrescentou o relatório do FGV Ibre publicado no início de setembro, dia 4.
De acordo com o que explicou o Instituto, a alta do IAEmp observada no mês de agosto resultou da contribuição positiva de cinco dos sete componentes do indicador. “Entre os destaques estão o indicador de Situação Atual dos Negócios da Indústria, que contribuiu com 0,6 ponto, o indicador de Emprego Local Futuro do Consumidor, com 0,4 ponto, e os indicadores de Emprego Previsto [da Indústria] e Tendência dos Negócios da Indústria, com 0,3 ponto cada”, elencou a entidade.
Ainda no campo positivos, está o Emprego Previsto de Serviços (0,1 ponto); e, em estabilidade, o indicador de Situação Atual dos Negócios de Serviços (0,0 ponto). Já a única contribuição negativa, dentre os componentes, foi do indicador de Tendência dos Negócios de Serviços (-0,2 ponto).
Conforme o que enfatizou o economista do FGV Ibre, Rodolpho Tobler, o avanço de agosto do Indicador Antecedente de Emprego o mantém em trajetória favorável — “com recuperação consistente nos últimos dez meses, registrando apenas uma queda nesse período e acumulando alta de mais de oito pontos”, frisou Tobler. “Apesar da melhora em sequência, a velocidade tem se mostrado um pouco mais lenta, sugerindo que a geração de vagas deve seguir em ritmo mais brando também. O cenário macroeconômico mais favorável e a melhora da atividade econômica mais disseminada entre as atividades nesse ano, ajudam a explicar esse momento mais favorável do indicador”, salientou o economista.
A íntegra da publicação do Instituto Brasileiro de Economia da FGV contém essas e demais informações sobre a evolução do IAEmp.