Dólar acima de R$ 4,00: mês histórico é abordado por profissional da Empiricus

Assim como em outros segmentos da sociedade, a economia também reserva pontos de equilíbrio e outros incomuns, informa o especialista da Empiricus Private, Felipe Arrais. Desse modo, a mensuração do câmbio não costuma escapar de oscilações econômicas de grandes potências econômicas, como no caso do que pode ocorrer nos Estados Unidos, China e na União Europeia. Em virtude de se tratarem de nações cujo comércio internacional é fortalecido sob vários aspectos, estas influenciam os demais países.

Como consequência do fato do dólar não ter sido vendido, em nenhum dia de setembro de 2019, a valores inferiores a R$ 4,00, uma espécie de reflexão começou a fazer parte do cotidiano dos investidores, ressalta o membro da Empiricus. Essa nova mentalidade acerca do emprego do que demonstra a variação cambial foi notada em face, além de outros motivos, pela adoção da lei da oferta e da demanda nas transações financeiras.

Para o colaborador da Empiricus, não se deve, entretanto acreditar que o dólar em elevação frequente trará somente resultados que possam onerar o consumidor de alguma maneira. Apesar da justificável preocupação com o fato do petróleo ser vendido em dólar, Arrais deixa claro que outros mecanismos costumam ser considerados pelos órgãos reguladores quando da intenção de se aumentar os preços dos combustíveis em território nacional.

Cada vez mais frequentes, as viagens se tornaram parte da realidade de boa parte da população nacional. Seja em virtude do que empresas de passagens áreas possam fornecer em termos de promoções ou pela possibilidade de se fechar pacotes mais em conta junto a agências, o brasileiro, conforme especialistas no meio, tem viajado mais. Arrais aponta, contudo, que no que diz respeito ao dólar em alta, quem viaja para fora do país pode precisar desembolsar maiores quantias.

Arrais destaca que reservar capitais é algo largamente praticado dentro das corporações, principalmente por aquelas que têm em evidências ações ou papéis que possam se valorizar com a oscilação do câmbio. O especialista da Empiricus Private enfatiza, contudo, que as empresas que ainda estão em situação de ascensão financeiras deverão conseguir determinados tipos de vantagens com reservas dessa ordem.

Vender o que é exportado pode render maiores níveis de lucratividade, assinala o membro da Empiricus. Embora se possa acreditar que o lucro sempre está atrelado ao aumento dos preços, nesse caso, Arrais destaca que ocorre uma situação inversa. São os preços mais em conta que terminam em crescimento do lucro para as empresas. O diferencial está no fato de se vender mais por conta dos preços menores. Assim sendo, ele explica que o mercado desses itens torna-se momentaneamente aquecido, gerando oportunidades de vários tipos.

O desemprego decorrente das mudanças atípicas do câmbio é um ponto que pode ser notado em companhias que por algum motivo precisaram emprestar capitais. Para se esclarecer como isso se processa, Arrais relembra que as empresas, quando não estão em condições de arcar com determinados endividamentos, tendem a cortar gastos. Conforme o grau existente de volumes de dívidas, as organizações podem acabar até mesmo cortando pessoal.