Febre do ovo: saiba se há um limite saudável para o consumo semanal desse alimento

Seja por embasamento científico ou apenas por modismo, o mundo fitness costuma eleger alguns alimentos favoritos, que passam a ser ingeridos em grande quantidade por praticantes de academias. Do mesmo modo como ocorreu com a batata doce, que de repente passou a figurar entre as notícias sobre uma infinidade de receitas, o ovo surge como ingrediente da vez. Cozido ou até mesmo cru, não é incomum que muitas pessoas façam desse o principal alimento do cardápio.

Há, contudo, um questionamento acerca de qual seria a quantidade máxima a ser consumida. Conforme esclarece a nutricionista Keri Gans, recomenda-se que uma pessoa adulta consuma até 2 ovos diariamente ou pouco mais de uma dúzia por semana. A profissional destaca, entretanto, que é preciso atentar para os demais alimentos que são ingeridos por uma determinada pessoa. Caso esta adote um regime alimentar rico em gorduras saturadas, essa quantidade de ovos deverá ser reconsiderada, tornando-se menor para que não ocorram exageros.

A gema, por sua vez, é vista como vilã por algumas pessoas. É comum que a clara seja mais largamente empregada para o consumo direto ou no preparo de alguns pratos. Essa visão sobre essa parte do ovo, conforme a nutricionista, é equivocada. Quando se deixa a parte amarela de lado, também ficam de foram as principais vitaminas contidas neste alimento, ressalta Gans. É justamente nesse componente que são encontrados os nutrientes mais valiosos do ovo.

De acordo com as observações da nutricionista sobre uma quantidade que se encaixasse perfeitamente à dieta, ela destacou que é sempre preciso que se faça uma avaliação detalhada acerca do estilo de vida da pessoa, do quadro de saúde geral, dentre outros detalhes. Em cada unidade grande de ovo há aproximadamente 80 calorias, além de cerca de seis gramas de proteínas e cinco de gorduras.

Gans ressalta que é preciso que se mantenha certo equilíbrio por parte de quem não abre mão de consumir ovos diariamente. Isso, segundo aponta a nutricionista, deve ser feito levando-se em conta a carga de atividades físicas que será praticada em um mesmo dia. Caso esta seja baixa, vale a pena empregar poucas unidades do alimento, já que haverá um gasto menor das calorias ingeridas.

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