Mercado vegano: loja paulistana redobra esforços para aumentar lucratividade

A ideologia vegana tem conquistado mais adeptos pelo mundo. No Brasil não é diferente, tratando-se de uma espécie de estilo de vida que tem como lema a alimentação livre de alimentos de origem animal. Mas isso, entretanto, não se restringe ao que se come, uma vez que se estende a outros aspectos da vida, como o de vestuário. Amauri Caliman, um empreendedor paulistano de 57 anos, há tempos é adepto desse modo de se viver e foi um dos pioneiros a abrir uma loja de roupas veganas no país.

A inspiração para que o negócio fosse aberto, conforme explicou Caliman, surgiu por meio de seus filhos, que também participam do movimento em questão. Assim sendo, todas as peças vendidas em sua loja não levam qualquer tipo de matéria-prima animal, como se verifica em roupas ou acessórios de lã, couro e seda. Além disso, ele ressalta que, caso algum material tenha contado com animais para que fosse produzido, este também não serve aos propósitos veganos.

Ainda que uma dada peça seja tradicionalmente confeccionada com couro, o empreendedor destaca que em nenhuma hipótese esta devera ser vendida dentro de sua loja ou de outra do gênero. Assim como a preocupação em se manter dentro do que o veganismo estabelece como adequado, ele pontua que os itens de seu estabelecimento costumam ser confeccionados em pouca quantidade. Segundo ele o intuito disso é conter um possível desperdício. O empresário também atenta para o modo de atuação de seus fornecedores.

Um dos principais desafios mencionados por Caliman, em relação à gestão de seu empreendimento é lidar com os altos custos de produção. Ele esclarece que se trata de algo desafiador para boa parte dos negócios semelhantes ao seu. A primeira loja aberta, conforme conta o empresário, foi na região paulistana do Itaim. Ao perceber pouca quantidade de clientes nesse local, decidiu mudar para a Vila Madalena e depois para o bairro de Pinheiros, de modo que fechou o primeiro estabelecimento.

Em 2018, entretanto, ele precisou fechar a unidade localizada na Vila Madalena. O empresário também precisou adotar outras medidas para conseguir lidar com o fato de que estavam falsificando alguns de seus produtos. Apesar disso, ele enfatiza que o negócio se tornou mais lucrativo após alguns ajustes.

Saiba mais:

https://revistapegn.globo.com/Banco-de-ideias/Moda/noticia/2019/07/ele-fatura-com-roupas-e-calcados-veganos-e-sustentaveis.html