Com a publicidade recebendo atenção de diversos representantes da sociedade, o mesmo também ocorreu com instituições que analisam a regularidade de empresas de finanças. Mesmo com a abordagem de uma das mais expressivas instituições controladoras da área, a Comissão de Valores Mobiliários, mais conhecida apenas pela sigla “CVM”, a empresa não contou com a atuação do órgão. Felipe Miranda, fundador da organização, mencionou ao Econoweek que trata-se de uma corporação que somente divulga informações sobre finanças. Em outras palavras, é uma empresa editorial.

Comover o público, no sentido de fazer com que as pessoas se vissem capacitadas quanto a atuarem em aplicações financeiras foi o que, de acordo com Miranda, guiou as escolhas de ações publicitárias da Empiricus. Com isso, a organização passou a exibir propagandas com uma clientela jovem, mas que já se declarava financeiramente bem-sucedida com suas escolhas de investimentos ou aplicações na bolsa.

Com a publicidade com elementos incisivos, contudo, alguns revezes passaram a cruzar o caminho da empresa, sobretudo ligados a questionamentos da concorrência. O executivo passou a deixar claro que o que se anunciava era factível e não apenas uma forma de se atrair quem se interessasse pelo se veiculava nas ações de publicidade. Ainda que os personagens sejam jovens, Miranda ressalta que não há impedimentos para que se consiga construir um expressivo patrimônio ao se usar os ensinamentos financeiros.

Há uma estratégia bem definida por trás de todas as propagandas que a companhia se propõe a veicular, pontua Miranda. O intuito, conforme apontou, é o mesmo que o de todas as demais empresas: aumentar clientela. No caso da Empiricus, entretanto, há mais um motivo para que a cartela de clientes seja aumentada, já que com mais renda também se torna possível engrossar o quadro de consultores. Desse modo, o empresário ressalta que os ganhos seriam também traduzidos em aumento da qualidade dos serviços.

O papel da consultoria para que os clientes consigam alcançar os objetivos elencados pela Empiricus é crucial, salienta o executivo. Ele destaca que são estes profissionais que respondem pelo aconselhamento anunciado pela companhia, o que ocorre de formas diversas, conforme o perfil e as pretensões de cada um dos clientes. Os assinantes da Empiricus possuem conteúdos exclusivos que dão instruções sobre como proceder na hora de aplicar capitais no mercado financeiro. Apesar disso, a decisão final fica sempre por conta do próprio investidor, esclarece o empresário. Ele deixa claro que os leitores esporádicos também contam com seções de conteúdos sobre finanças. De modo geral, o empreendedor procurou elucidar de que formas a organização pode ser benéfica às pessoas físicas que querem integrar o segmento de finanças.

Uma das obras que Guilherme Benchimol alega ter gostado é o livro “Organizações Exponenciais”, de autoria dos escritores Salim Ismail e Michael S. Malone. O conteúdo da publicação se baseia, dentre outros detalhes, de uma série de entrevistas com líderes das empresas de maior destaque em âmbito global. O intuito, segundo os autores, foi o estabelecimento de quais seriam as tendências mais recentes para se alcançar o sucesso nos negócios.

Mais uma vez a liderança estratégica foi pauta para um livro. Também mencionado como um dos que Guilherme Benchimol mais gostou de ter lido, a obra de Jim Collins e Jerry I. Porras, “Feitas para durar”, aborda o que pode ser feito para que uma companhia se mantenha em operação durante muitos anos no mercado. Neste caso os autores também foram em busca de situações reais de sucesso para ilustrar o que escreveram.

O autor Jim Collins, desta vez atuando sozinho, escreveu um outro livro adotando a mesma linha do anterior, também de agrado do empresário Guilherme Benchimol. Em “Empresas feitas para vencer”, o autor faz alusão à sustentabilidade verificada em determinadas empresas. Um dos pontos que mais se destacam na obra é o fato de algumas companhias atravessarem períodos com graves revezes e ainda assim conseguirem se manter operantes.

A preocupação com a saúde também é um dos assuntos preferidos do empresário. Prova disso é a obra que ele costuma manter entre as suas prediletas: “Tudo começa com a comida”, escrita por Melissa Hartwig e Dallas Hartwig. O livro que Guilherme Benchimol citou aborda um plano de nutrição, convidando o leitor a adotar cardápios mais leves e ao mesmo tempo mais nutritivos, sem que para isso seja preciso preparar pratos de grande complexidade.